THE ONE

 

 THE ONE, une série d'anticipation sur la recherche de l'âme sœur sur  Netflix [Actus Séries TV] - Freakin Geek

(2020 - Presente) - 1 Temporada

Para quem pensa que neste blog só cabem avaliações positivas, desengane-se, The One é mesmo uma série a riscar da sua lista de séries a ver (na minha modesta opinião, claro está).

O tema não é o argumento mais inovador de sempre, embora se apresente com alguns contornos que, bem explorados, talvez até pudessem criar uma dinâmica interessante. Não aconteceu. 

A série gira em torno de Rebecca Webb, a CEO de uma empresa, a The One, uma tecnológica que garante identificar a sua alma gémea, através da análise do ADN. O sistema indica que existe apenas uma pessoa (ou não) no planeta que faz match com outra e que é através das análises feitas pela The One que se torna possível encontrá-la. Há muita coisa aqui que poderia ser densificada e que tornaria a série muito mais interessante (temos aqui o confronto entre o pré-determinismo e o livre arbítrio que os personagens praticamente nem mencionam, portanto temos claramente um elefante no meio da sala e simplesmente fingimos que não está lá). 

A forma ilícita como a empresa opera para levar a cabo este emparelhamento e a sua investigação por parte das autoridades indiretamente através de um crime por resolver é uma das dinâmicas centrais da série que, mesmo, é bastante fraca e poderia ser melhor explorada. As prestações da maioria dos atores são pouco satisfatórias, algumas até mesmo sofríveis em certos momentos, a começar pela protagonista que não agarra o público e não cria empatia. Não sendo eu de todo nacionalista, destacaria a prestação de Albano Jerónimo que esteve bastante acima dos restantes e me pareceu algo deslocado do resto do elenco. O argumento não convence, não é lógico nem coerente em certos momentos, deixando muitas coisas por explicar e isso, em última instância, só poderá ser bom se os guionistas agarrarem na história e lhe derem uma nova abordagem, caso contrário não acredito que dure muito. 

Classificação (6,3):
 
Argumento - 5
Cinematografia - 7
Representação - 6
Caraterização -7
Banda Sonora -6,5

 


GÂMBITO DE DAMA

 Gambito de Dama | Site Oficial da Netflix

(2020) - 1 Temporada

Dizer que Gâmbito de Dama é uma das melhores séries do ano de 2020 é claramente redutor, é indiscutivelmente uma das melhores séries da última década, em vários aspetos.

Adaptado do romance homónimo de Walter Trevis (e, pelo que tenho lido e ouvido, com um surpreendente nível de fidelidade), Gâmbito de Dama prende-nos ao ecrã ao contar a história da jovem  Beth Harmon (Anya Taylor-Joy) que fica subitamente órfã após a mãe sofrer um acidente de viação. A sua infância torna-se ainda mais conturbada e desafiante do que já era quando vivia com a sua mãe emocionalmente instável quando vai parar a um orfanato onde vem a descobrir o maravilhoso mundo do xadrez. Beth vem mais tarde a ser adotada por um casal disfuncional acabando por sofrer uma nova perda. Não admira, portanto, que grande parte da série se centre na dualidade que coabita a sua vida, por um lado a dependência de comprimidos tranquilizantes e, mais tarde do álcool, e por outro o seu futuro enquanto a nova grande promessa do xadrez a nível mundial.

Taylor-Joy conduz o espetador de uma forma arrebatadora, muitas vezes hipnotizante, às vezes fica difícil perceber se é a câmara que a adora ou se é ela que adora a câmara. Uma coisa é certa, a equipa de realização soube muito bem tirar partido disto. Mas não é só, a banda sonora é tão imponente e tão bem conjugada com as várias cenas que nos faz sentir estar lá, ainda que seja um mero figurante a assistir aos incríveis (e por vezes infindáveis) jogos de xadrez. Esse é outro grande destaque da série - a exaltação máxima desse jogo de tabuleiro cuja complexidade quase se confunde com uma ciência e a espectacularidade com uma arte. Se o tango é sexo em chão de madeira, o xadrez não lhe fica atrás. As variadas emoções que gera nos jogadores,e também a quem está assistir, é prova disso, sendo inúmeras as jogadas de cortar a respiração.

Há pouca coisa a apontar a esta série, claro que ficará sempre sujeito a fatores intrínsecos e individuais, mas é inegável a sua qualidade. Numa altura em que o espetador está mais exigente e que já vai ficando um pouco gasto o formato de séries com longas (e por vezes penosas) temporadas, Gâmbito de Dama condensa em sete deliciosos episódios uma trama fantástica que nos deixa a desejar por mais, muito mais.

Classificação (9,5):
 
Argumento - 9
Cinematografia - 9,5
Representação - 10
Caraterização -9,5
Banda Sonora -9,5

KILLING EVE

 

 

 Killing Eve · Notícias da TV

(2018 - Presente) - 3 Temporadas

 Como é que uma série anunciadamente de pendor de investigação rapidamente se torna numa série sobre a relação complicada entre uma investigadora e uma assassina? Estranho? Pois bem, Killing Eve dá resposta a isto.

Killing Eve centra-se em Eve Polastri (Sandra Oh) que trabalha no serviço britânico de informações de segurança interna e contra-espionagem e que vê a sua vida de pernas para o ar quando, após ser despedida, é convidada para liderar uma equipa secreta empenhada em localizar uma assassina que vem somando vítimas por toda a Europa. Falamos é Villanelle (Jodie Comer), uma assassina impiedosa mas também uma personagem assaz interessante e controversa. Arrisco-me a dizer que Villanelle é uma das personagens mais interessantes dos  mundo das séries nos últimos anos, não só pela história de vida, como pelo seu jeito peculiar que quase nos faz amá-la e odiá-la ao mesmo tempo, brilhantemente enaltecido pela talentosa Jodie Comer.

Toda a improbabilidade deste argumento e o magnifico desempenho das duas protagonistas penso que já seriam razões mais do que suficientes para ver a série, mas nada é deixado ao acaso, desde a realização à caraterização, passando pela banda sonora/edição de som que dá uma intensidade tremenda a certos aspetos fulcrais da série. Infelizmente esta terceira temporada parece já denotar alguma confusão dos argumentistas ou desgaste da história, mas creio que há muita coisa que ainda pode ser explorada nas próximas temporadas e acredito que o conseguem fazer.

É esperar pelo próximo ano!

Classificação (8,7):
 
Argumento - 9
Cinematografia - 8
Representação - 9,5
Caraterização -8,5
Banda Sonora -8,5

HIS DARK MATERIALS

 

 5 perguntas sobre a série “His Dark Materials”, da HBO | Super

 

 (2019 - Presente) - 2 Temporadas

His Dark Materials é indiscutivelmente uma das maiores produções televisivas de 2019/2020, independentemente de se gostar ou não do género.

Inspirada nas Fronteiras do Universo de Philip Pullman, uma trilogia de fantasia e ficção científica, His Dark Materials conquista o espectador a partir do primeiro episódio, desde logo pela sua atmosfera que nos transporta para vários momentos temporais que a páginas tantas se entrecruzam e desembocam em encontros improváveis, mas também pelo belo elenco de atores que tão bem agarram a série e conseguem prender a nossa atenção, como Ruth Wilson, James McAvoy ou Lin-Manuel Miranda, mas principalmente Dafne Keen, que interpreta a incrível Lyra Belacqua. É fácil identificarmo-nos e criar relação com alguns destes personagens. 

Engane-se quem pensa que esta é apenas uma mera série infanto-juvenil, His Dark Materials vai muito para além desse limitado rótulo pois os produtores conseguiram transportar para a série a densidade da narrativa de Pullman, que se inspira no poema O Paraíso Perdido, de John Milton, para abordar algumas temáticas como a queda da humanidade, tendo gerado algumas controvérsias pelas mensagens subliminares de crítica à religião. 

A série está incrivelmente bem produzida e muito bem acompanhado musicalmente, é indiscutível que a HBO sabe como operacionalizar grandes produções. Mesma a temática, que por vezes pode parecer esgotada, inova e a meu ver de forma muito interessante, não só pelo cruzamento dos mundos mas também pela dinâmica dos daemons que cada personagem tem, e que são nada mais nada menos que o reflexo da sua personalidade em forma de animal.

A série terá apenas mais uma temporada que, esperemos, a confirmar a tendência crescente da qualidade da série, será um espectáculo a não perder.

Aconselho vivamente!

Classificação (9,1):
 
Argumento -8,5
Cinematografia - 9,5
Representação - 9
Caraterização - 9,5
Banda Sonora -9
 

A MURALHA / LA VALLA

Descubre el cartel oficial y los pósteres de 'La Valla'

 

(2020 - Presente) - 1 Temporada

Quando a ficção quase se confunde com a realidade...

É de facto impressionante como há certas séries/filmes que, de tão atuais, nos parecem que poderíamos estar a abrir um jornal e a ler algo do género nas suas páginas.

A trama de "A Muralha" decorre em 2045 e mostra que Espanha mudou muito depois de um vírus - o noravírus - ter infectado grande parte da população 25 anos antes, em 2020. A crescente escassez de recursos naturais transformou as democracias ocidentais em regimes ditatoriais, tornando quase impossível a vida nas áreas rurais e levando a capital, Madrid, a ser dividida em duas regiões isoladas: o sector 1 (o do governo e dos privilegiados) e o sector 2 (para a população restante). Ficou com a sensação de ter ligado a televisão? Pois bem, o mais impressionante é que a série foi escrita e rodada antes do aparecimento da atual pandemia Covid-19. Não deixa de ser assustador.

A história centra-se numa família que, ao mudar-se para Madrid, fica sem a sua filha com a desculpa de o Governo tutelar o superior interesse da criança uma vez que o pai estava desempregado. A busca incessante deste pai pela sua filha leva-o a descobrir um esquema encoberto pelo Governo espanhol que muito indignará toda a população.

Confesso que apesar de até sempre ter tido contacto com televisão espanhola por motivos familiares, fiquei mais desperto para o surgimento de novas produções espanholas desde La Casa de Papel, e esta série rendeu-me por completo. O argumento é incrível, pois mesmo a parte nitidamente ficcionada nos leva por vezes a penar que tudo aquilo seria perfeitamente possível. A atualidade da temática faz com que não fiquemos indiferentes ao que vai acontecendo na série e as prestações de todo o elenco de atores é de uma qualidade incrível, de um equilíbrio que nem sempre é comum ver.

Não percam!

Classificação (9):
 
Argumento - 9,5
Cinematografia - 8,5
Representação - 9,5
Caraterização - 9
Banda Sonora -8,5
 

TRIBOS DA EUROPA

 Tribes of Europa: 1ª Temporada – Crítica - Geek Guia

 

 (2021 - Presente) - 1 Temporada

Dos mesmos produtores de Dark, esta produção prometia muito, mas infelizmente o fardo de dar continuidade à qualidade apresentada por Dark era demasiado pesado e não conseguiu cumprir o seu objetivo na totalidade.

Situada em 2074, a série mostra um mundo pós-apocalíptico 45 anos depois de um apagão global obrigar a humanidade a dividir-se em tribos, definidas por suas crenças e maneiras de interagir com essa realidade sombria. Até aqui nada que não tenhamos vistos em várias séries e filmes, mas tudo bem, as distopias são de facto uma temática que me interessante, de maneira que não me demovo. Os Origines, uma das tribos criadas, vivem tranquilos no meio da floresta até ao dia em que os irmãos Liv (Henriette Confurius), Elja (David Ali Rashed) e Kiano (Emilio Sakraya) presenciam a queda de uma nave hipertecnológica, o que dá início a uma série de violentos acontecimentos. Após sua vila ser massacrada, os três acabam se separando em três caminhos bem diferentes.

Como referi, a temática nada tem de novidade, mas o argumento e a premissa inicial é bastante interessante e teria muito que explorar, podendo vir a ter mais impacto se a série procurasse em futuras temporadas explorar as divisões de várias tribos espalhadas pelo mundo com base em dados reais de conflito que já atualmente existem entre vários países, sem necessariamente abandonar a vertente distópica da série. Infelizmente Tribos da Europa poderia ter explorado essa premissa com mais convicção e consistência. Já muito se comentou dos planos atabalhoados de uma câmara por vezes descontrolada que torna difícil acompanhar certas cenas, mas, acima de tudo, penso que o elenco, não obstante o carisma de alguns personagens, tem muito que melhorar. 

Não me rendo, pois penso que tem uma boa margem de progressão, vamos ver o que nos apresentam caso se mantenha.  

Classificação (7,4):
 
Argumento -7,5
Cinematografia - 7,5
Representação - 6,5
Caraterização -8
Banda Sonora -7,5
 

THE NIGHT OF

  

 

 

The Night Of, uma série de tirar o fôlego

(2016) - 1 Temporada

The Night Of é uma minissérie de apenas 9 episódios condensados de uma forma bastante estratégica e extremamente cuidada, algoa que nem sempre assistimos em séries do género.
 
Inspirada na série de 2008 da BBC Criminal Justice, The Night Of conta a história de Naz (Riz Ahmed)que rouba o táxi do seu pai no meio da noite para ir a uma festa, só que no caminho conhece uma rapariga, acabando por ir passar a noite na casa dela, com algumas drogas e bebida à mistura. No dia seguinte, Naz acorda e encontra a rapariga esfaqueada na própria cama. Com as evidências a apontarem todas no sentido da sua culpabilidade, a trama desenrola-se em torno do sinuoso caminho para provar a sua inocência, havendo espaço para abordar questões pertinentes e sempre atuais como a xenofobia e o racismo e, acima de tudo, fazendo uma crítica mordaz ao intrincado sistema judicial norte-americano.

Apesar de não ser propriamente inovador, pode-se perceber que a série tem como referências The Wire, Os Sopranos, entre outros, e até uma piscadela de olho à velocidade e densidade narrativa de True Detective, a verdade é que a originalidade do argumento, a atmosfera que a equipa de realização conseguiu imprimir à série e, acima de tudo, os excelentes desempenhos de alguns atores do elenco tornam esta série um must see que certamente "colará" muita gente ao ecrã para ver o episódio seguinte.
 
Classificação (8,5):
 
Argumento - 9
Cinematografia - 8,5
Representação - 9
Caraterização - 8
Banda Sonora - 8

 

CARBONO ALTERADO

Survive the Cyberpunk 2077 Delays With These 18 Genre Classics | SPY

(2018 - 2020) 
2 Temporadas

Carbono Alterado não nega nem esconde a premissa que se propõe desenvolver - ser uma série de ficção científica revestida por um visual cyberpunk. Inspirada no livro homónimo de Richard Morgan, Carbono Alterado apresenta-nos um futuro distópico onde é possível trocar de corpo quando este perece por velhice ou doença através da transferência da consciência armazenada num cartucho e posicionada na nuca.  
 
O enredo centra-se em Takeshi Kovacs, um ex-agente de forças especiais, que é ressuscitado com habilidades amplificadas para um missão encomendada por Laurens Bancroft, um milionário com mais de 300 anos para que este descubra quem o assassinou. A trama está bastante bem construída e, apesar de não ter lido os livros, parece-me daquilo que fui lendo que não retira o mérito da obra escrita. 
 
A receção da primeira temporada não foi consensual, tendo havido algumas críticas em relação à excessiva nudez em algumas cenas, que poderia descredibilizar a qualidade da série e houve inclusive críticas à falta de novidade da cinematografia da série, que a meu ver é excecional, pois nada acrescenta ao juízo de prognose que tendencialmente se faz de um futuro excessivamente "neonistico" (repleto de neons) e já antes apresentado em Blade Runner, entre outros. Não retiro validade a esta apreciação e de facto a primeira temporada talvez se tenha dispersado um pouco, não só na forma como no conteúdo, algo que na segunda temporada foi de certa forma reparado por uma maior concisão da narrativa, introdução de algumas dinâmicas que não existiam na primeira, tudo isto com um elenco praticamente renovado, algo que nem sempre (raramente) é bem recebido.

Infelizmente a ditadura das audiências, ou das visualizações, falou mais alto e ela acabou por ser cancelada em 2020, juntamente com muitas outras séries numa leva de cancelamentos motivada essencialmente pelas dificuldades em manter algumas séries no atual contexto de pandemia em que vivemos.

Classificação (8,6):
 
Argumento -9
Fotografia - 9,5
Representação - 7,5
Caraterização -8
Banda Sonora - 9

STRANGER THINGS

(2016 - presente) - 3 Temporadas

Perguntas essenciais: Stranger Things é uma série juvenil/ young adult? Também, mas não só. Stranger Things é uma série só para quem gosta do universo do fantástico/paranormal? Também, mas não só. Stranger Things é só para quem gosta da temática dos anos 80? Também, mas não só.

Sim, Stranger Things é isto e muito mais. Reduzi-la a um label seria completamente injusto e incorreto. A série começa com o desaparecimento de Will Byers, um jovem estudante da fictícia cidade de Hawkins, e na sua busca por parte da sua mãe e irmão e dos seus três amigos (Dustin, Lucas e Mike). Pelo caminho cruzam-se com Eleven, uma miúda deliciosamente estranha que escapara de um laboratório onde servia de cobaia para experiências sobrenaturais. Eleven mudará para sempre as vidas destes quatro amigos.

Acompanhar o crescimento deste grupo de amigos é talvez o mais gratificante de toda a dinâmica da série, juntando-se as inúmeras referências aos anos 80 e a caraterização de um universo paralelo tão bem conseguida que por vezes quase nos esquecemos que tudo não passa de mera ficção. A evolução da narrativa e da construção dos personagens não desilude de temporada para temporada (alguns puristas certamente defenderão a apologia de que as temporadas seguintes não foram tão boas quanto a primeira), e se por um lado não é tarefa fácil continuar a desenvolver uma série que vive tanto da dinâmica da tenra idade dos seus personagens e das histórias associadas a essas idades, por outro é interessante ver o crescimento destes personagens e acompanhar a sua evolução. Vamos ver se o continuarão a fazer da forma brilhante como têm feito até ao momento. 

Classificação (9,2):
 
Argumento - 9
Fotografia - 9
Representação - 8,5
Caraterização - 10
Banda Sonora - 9,5
 

Diário de um devorador de séries

 

      

     Primeiro post do blog. Bem sei que estar a começar um blog em 2021 é algo completamente fora de moda, para dizer o mínimo, mas o confinamento tem destas coisas. Parece-me que não devo ter sido o primeiro, e que nem serei o último. 

    Apesar de já não devorar séries com o mesmo grau de intensidade com que o fazia há uns anos, a verdade é que continuo a ser um viciado em séries, assim como em filmes, livros, etc. Como já estava para escrever sobre as séries que vejo, e uma vez que me tem dado para a escrita, fica aqui um bom pretexto para desligar um pouco de tudo o resto e comentar as séries que tenho visto atualmente e as que já ficaram muito lá para trás, mas que certamente será um ótimo pretexto para recordar e talvez (quem sabe) rever alguma.